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O que está acontecendo com a Argentina?  

Nosso terceiro maior parceiro comercial no comércio exterior está entrando em uma zona cinzenta na economia 

No ano, a inflação atingiu 138,8%, a safra de soja registrou uma quebra de 51,5% em relação à produção esperada (a menor em duas décadas), o dólar paralelo alcançou números históricos, a taxa de pobreza chegou a 40,1%, e as reservas cambiais estão em baixa devido à falta de credibilidade da Argentina entre os agentes econômicos. Para agravar a situação, a perspectiva do PIB é de uma queda de 2,5%.

Na Argentina: Cada dólar tem um papel  

Na semana passada, o Banco Central anunciou limites para a moeda estrangeira nos bancos e impôs novas restrições à importação.

A gestão da variação cambial sempre foi controlada pelo governo argentino para conter a desvalorização do peso, evitando a saída de dólares do país, o que impactaria as importações e tentando preservar as reservas. Diante do aumento contínuo da inflação, o governo decidiu intervir novamente.

Foi estabelecido que todas as empresas e órgãos públicos devem solicitar autorização ao Sirase (Sistema de Importações da República Argentina e Pagamentos de Serviços no Exterior) para efetuar pagamentos de serviços no exterior.

A forma de viabilizar a vida dentro da Argentina é através das cotações diversas de acordo com a necessidade:

Os impactos no Brasil 

Os impactos no Brasil já são evidentes, com uma redução de -6,7% nas importações, enquanto as exportações para a Argentina continuam crescendo. O setor automobilístico é um dos mais afetados, pois a Argentina é a principal compradora de carros fabricados no Brasil. Desde agosto, os pátios do lado brasileiro estão acumulando carros aguardando a liberação. Cerca de 80% de todos os carros exportados têm como destino o país vizinho.

O que esperar? 

Em relação ao futuro, especialistas da FGV, conforme matéria do MoneyTimes (link), apontam que mesmo com a recuperação prevista na próxima safra de soja, não será suficiente para uma retomada expressiva da economia, dada a dependência excessiva desse produto. Os principais produtos exportados pela Argentina incluem trigo, soja, milho, pera e maçã.

Dada a forte interdependência econômica entre os dois países, é crucial monitorar de perto as movimentações na economia argentina para avaliar o impacto contínuo na produção e no abastecimento.

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